AS SETE COLUNAS DA SABEDORIA
Por Barbara Barcellos
A baixa autoestima tem sido o argumento mais usado para justificar o fracasso. Fracasso no amor, na carreira profissional, no relacionamento sentimental e familiar. Mas quando surge a baixa autoestima! Quero focar hoje na educação espiritual infantil, e como formamos seres humanos altamente capazes de encarar desafios e vence-los.
Quando o pai, ou a mãe, manda sua criança executar uma tarefa, e essa criança, na intenção de não fazer, diz “Não consigo fazer isso” ela está se limitando, claro que inconscientemente, limitando sua capacidade. Erroneamente, pais se compadecem dos filhos e aceitam essa condição, ao invés de estimular de forma positiva a capacidade da criança.
E o grande perigo está na repetição dessa frase “EU NÃO CONSIGO”, pois é quando a criança se convence, e convence você, de sua incapacidade. A partir de então, o que seria apenas uma tarefa, como por exemplo, uma lição de casa, ou tarefa simples doméstica como dobrar a coberta, fazer a cama, com o passar do tempo essa criança entra num redemoinho de incapacidades que a leva a baixa autoestima e a repetidos fracassos na vida.
“Eu não consigo fazer isto ”; “Não sou bom nisso”; Desistência; Fracasso; Depressão; isto é ação dos inimigos espirituais na vida de uma pessoa.
E como é a ação de Deus através de sua vida para seu filho?
É quando você incentiva sua criança a executar as tarefas, e mostra a ela que ela tem capacidade para fazê-las, como também a tantas outras, se ela se esforça.
Meu afilhado Lucas Efraim não conseguia pronunciar palavras com encontro consonantal como dr; cr; br; e outras tantas. E a professora dele preocupada disse que deveríamos leva-lo a um fonoaudiólogo. Então seu avô, Apóstolo Adelino de Carvalho, meu esposo, o chamou e disse: “Lucas, posso te levar ao fonoaudiólogo, mas acho que você é capaz sozinho”. Lucas então, a princípio, respondeu que seria difícil. Mas logo, o vovô respondeu: “Eu te apoio, e você consegue”! E com dias de treino Lucas realmente conseguiu êxito, pronunciando a primeira palavra com a sílaba complexa “DRI”.
E para nossa alegria, a primeira palavra que meu afilhado pronunciou foi “MADRINHA”, foi quase um “madinha”, mas ele se esforçando, conseguiu. Então comemoramos muito com ele, mostrando-lhe o quanto ele era capaz, e lhe fazendo ver que tudo quanto ele quisesse conquistar, com esforço ele conseguiria.
Saiba que Deus nos deu a dádiva da responsabilidade de educar nossos filhos (seres humanos capazes), fortes, e inteligentes. E que Deus supre nossas necessidades, se o buscamos de todo o coração. Lembre-se de que nós pais, não somos imortais, e nossos filhos terão um dia que caminhar sem nosso auxilio.
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