SOMENTE NA IGREJA SE ALCANÇA SALVAÇÃO

“Quão felizes são os pobres de espírito por que deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:3).
As bem-aventuranças de que Jesus descreveu faz parte do caráter cristão; não podemos escolher uma das bem-aventuranças e dizer, ‘isto para mim basta!’
Todas as bem-aventuranças compõem a característica do nascido de novo em Cristo, para todo filho de Deus; não é uma tendência humana, natural, mas frutos espirituais que podemos aplicar na nossa vida diária. Desde que fomos chamados para a vida em Cristo recebemos nova (espiritual) natureza, que domina a natureza carnal, pecaminosa.
A humanidade anseia e busca pela felicidade, incessantemente, e na passagem bíblica, introdução desta coluna, Jesus nos deixa atitudes, claramente, para se alcançar a verdadeira felicidade; e não se trata de felicidade passageira, consoladora apenas, em meio as perseguições, em meio a cura de doenças crônicas, libertação de vícios, prosperidade sobre a miséria; tudo isto sim, são obras lindas do Senhor na vida da pessoa de fé sacrificial, mas Ele, o Todo Poderoso, prometeu, e É FIEL para cumprir, recompensa eterna, “Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus” (Mateus 5:12).
Somos seres pecadores e falíveis, e Ele, o Senhor, magnificamente, Soberano! Para sermos ricos, espiritualmente, da verdadeira riqueza, precisamos, primeiramente, nos esvaziarmos de nós mesmos, sermos pobres de qualquer autoelogio; nos reduzirmos a pó, ou seja, sermos humildes, servos, filho, para que alcancemos Sua misericórdia, a causa de não sermos consumidos (Lamentações 3:22,23).
Nem a pobreza nem a riqueza, material, tem vida em si mesmas; existem pessoas ricas, miseráveis; existem pessoas pobres, sonhadoras (espiritualmente); essas, sim, são verdadeiramente enriquecidas.
O que faz a diferença é a reação diante de cada situação, em toda e qualquer circunstância.
O próprio Jesus foi desprezado por ser pobre de espírito, os judeus queriam um Messias forte e poderoso com capacidade para extinguir o domínio romano de sobre eles, mas Ele dizia, “Meu Reino não é desse mundo”. Pouco se prega sobre a pobreza de espírito, e muito sobre a plenitude do espirito, mas como ser pleno sem antes ser vazio; como se enriquecer sem antes ser pobre; como ser salvo sem antes estar à deriva; como ser curado sem antes estar à beira da morte?
Certo cristão, no século 19, certa vez disse: “Para subirmos no reino é preciso antes rebaixarmo-nos em nós mesmos. ”
Jesus proclama espíritos ricos de amor e pobres de orgulho; ricos são aqueles que acumulam tesouros dos céus, e não riquezas da terra, “…ajuntai tesouros no céu” (Mateus 6:20). Fora da igreja não há salvação.

© 2017 | Reino dos Céus | Todos os direitos reservados