Ser feliz sem perder a direção

AS SETE COLUNAS DA SABEDORIA
Por Bárbara Barcellos

Eu posso ver na Bíblia aquilo que o meu entendimento direciona os meus olhos a ver; posso ver um homem de Deus errando, mas posso ver o mesmo homem de Deus sendo usado de maneira grandiosa e soberana por Deus, o qual não nos trata segundo nossos erros, mas segundo nosso caráter.
A mesa é farta! Mas nesta mesa espiritual, mesa de Deus, a falta de revelação é veneno que mata subitamente, pois nos diz a Palavra de Deus que a letra mata, referindo-se a Bíblia ao pé da letra.
Diz também a Bíblia que Paulo se negou a mandar cartas de recomendação alegando que cartas vivas de Cristo são escritas não com tinta, mas pelo o Espírito do Deus vivo.
Paulo conhecia os mistérios do Reino dos Céus porque a ele foi revelado o oculto, o secreto, e o profundo; e vivendo na terra alcançou em vida as grandezas do Reino espiritual de Jesus, sendo transformado de Glória em Glória.
“Porventura começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente gloria. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
Mas o entendimento lhe ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, o qual foi por Cristo abolido. E até hoje, sempre que Moisés é lido, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (II coríntios 3:1-18).

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