“E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não fores com ele?
Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3:1-7).
Vamos entender essa filiação espiritual que Jesus apresenta a Nicodemos.
Os servos de Cristo estão comissionados a pregar a salvação para o mundo; de pregar a necessidade de um novo nascimento, uma nova vida, e agora espiritual, e será assim até a volta gloriosa de Jesus.
O apóstolo João viu os salvos, em números incontáveis, como incontáveis são os grãos de areia no mar. Eu e você cremos nesse evangelho, cremos e entendemos, pela fé, que se faz necessário nascer de novo. E esse CRER não é para melhorar, mas CRER para ser transformado, e de forma tão profunda e significativa que olham para nós, que cremos, e dizem: “nasceu de novo, verdadeiramente é uma nova pessoa”.
“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” (João 1:12-13).
Acreditar em Deus muitos acreditam, mas nascer de novo somente pela evolução da fé, pois requer nascer e viver diferente, no corpo novo, em nova esfera, agora espiritual. E Jesus nos proporcionou esse novo nascimento, nos deu o novo corpo (A IGREJA) e nesse Corpo vivemos a sua soberana vontade, já não como criatura somente, mas agora, legitimamente, filhos.
Contudo, não podemos permanecer como recém-nascidos, acomodados na mesma alimentação, mas devemos crescer, e crescer saudáveis pela nutrição da Palavra que nos torna fortes e ativos, “…mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo” (Daniel 11-32b). E somente assim, fortes e ativos, crescemos dentro do Reino dos Céus, e tomamos o território do inimigo, por revelação de Cristo, “Alegrei-me com os que me disseram: vamos à casa do Senhor!” (Salmos 122:1).
Fora da igreja não existe salvação.